

RELATÓRIO ANUAL 2017
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avaliação, “não refletem garantias de desenvolvimento para a indústria brasileira”. O
documento foi enviado para os ministérios da Casa Civil, Fazenda, Relações Exterio-
res, Agricultura, Planejamento e MDIC.
México, Canadá e outros
O acordo entre Brasil e México, bastante relevante para o setor, também mereceu
atenção e acompanhamento. Neste caso, houve grandes dificuldades nas negocia-
ções, uma vez que os negociadores mexicanos estiveram mais atentos aos movi-
mentos da política externa dos Estados Unidos, limitando a velocidade das negocia-
ções com o Brasil.
Outros acordos como, (Canadá, EFTA, Coreia do Sul e Japão) foram objeto de reu-
niões oficiais, sem maiores consequências práticas em 2017, e continuarão sendo
negociados e acompanhados pela Abinee em 2018.
Os resultados de cada uma dessas discussões são cruciais para a sustentabilidade
da indústria, por serem considerados um instrumento eficaz e gerador de
oportunidades para aumentar as exportações do setor.
No âmbito da Aladi, houve a admissão do Panamá, com a in-
clusão do País no APTR-04. Espera-se para 2018 o início
dos entendimentos para acordos de maior relevância,
seja bilaterais ou plurilaterais (o Panamá é um mercado
importante como
hub
para distribuição de produtos
pela América Central e Caribe).
Mercosul
Após alguns anos de trâmite congressual, entrou
em vigor o Acordo entre o Mercosul e o Egito
(decreto 9.229/17), contemplando todos os plei-
tos apresentados pela Abinee. O acordo pode ser
considerado uma nova porta para exportações ao
Oriente Médio.
Além disso, o Mercosul firmou Acordo com a Co-
lômbia, por meio do ACE-72, desmembrado do
ACE-59 (com a Comunidade Andina), que reduziu os
prazos dos cronogramas de desgravação, promoven-
do acesso ao mercado colombiano, contemplando os
interesses do setor.
Comércio Exterior
A Abinee enviou mais de 120 comunicações aos membros da Co-
missão Intersetorial de Relações Internacionais e Comércio Exterior