Com apoio da Abinee, Ministério da Justiça lança app para bloqueio de celulares roubados

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou nesta terça-feira (19) o aplicativo “Celular Seguro”. Disponível para download nas lojas virtuais de celulares e computadores, o app permite que com apenas um clique, a vítima envie um aviso simultaneamente para a Anatel, para os bancos, para as operadoras de telefonia e para os demais aplicativos, tornando os aparelhos inutilizáveis após serem furtados ou roubados. A expectativa é que seu uso diminua a frequência desse tipo de crime no País. A iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública conta com o apoio da Abinee, que participou da solenidade de lançamento do aplicativo em Brasília.

Recentemente, a Associação produziu um vídeo para orientar o consumidor brasileiro sobre os mecanismos e funcionalidades existentes nos seus smartphones para o bloqueio imediato do aparelho, em caso de roubo, furto ou perda, evitando que criminosos tenham acesso a informações e dados pessoais armazenados nos telefones. A entidade também tem mantido constante interlocução com órgãos governamentais como forma de cooperar com as ações de segurança pública. Entre as propostas do setor estava a integração de informações como forma de agilizar o bloqueio dos aparelhos roubados e suas funcionalidades, o que agora será possível com o aplicativo.

No app “Celular Seguro”, os usuários cadastram seus telefones em dispositivos de pessoas confiáveis, que podem realizar o bloqueio em casos de furto ou roubo. O registro do usuário será feito com a mesma conta utilizada no gov.br. Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar outras, que poderão efetuar os bloqueios da linha telefônica, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o gov.br por um computador. O cadastro de “pessoas de confiança” é opcional e, se registradas como contatos de emergência, elas não terão acesso aos dados do celular, podendo, apenas, comunicar o crime no site ou aplicativo Celular Seguro, gerando o bloqueio do aparelho e de aplicativos. O tratamento dos dados dos usuários cadastrados será realizado de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não podendo ser utilizado para outro fim que não o admitido nos Termos de Uso.

Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.

A iniciativa conta com a colaboração de entidades e empresas importantes, incluindo Anatel, Febraban, ABR Telecom e bancos como Caixa, Inter, Banco do Brasil, Bradesco, Sicredi e Sicoob, com potencial para futuras expansões e integrações de outras empresas.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que em 2022 foram furtados ou roubados quase 1 milhão de aparelhos, alta de 16,6% sobre 2021. São Paulo lidera a estatística com mais de 346 mil unidades. Os números incluem apenas os casos informados à polícia.

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