12 nov Abinee lança campanha de conscientização sobre compra segura de celulares na Black Friday
A Abinee lançou terça-feira (11) uma campanha de conscientização para orientar consumidores durante o período da Black Friday. Com o conceito “Compra consciente é compra segura”, a iniciativa será veiculada nas redes sociais e no site da Abinee, incentivando a escolha de smartphones homologados pela Anatel e alertando para os riscos da aquisição de produtos irregulares. O objetivo é informar, fortalecer o consumo responsável e reduzir riscos ao consumidor.
Com o aumento das vendas online, promoções agressivas e maior circulação de ofertas internacionais, também cresce a presença de dispositivos sem procedência comprovada, que não atendem às normas técnicas de segurança exigidas no Brasil. Esses aparelhos oferecem riscos como superaquecimento, choques elétricos, falhas de funcionamento e vulnerabilidades que permitem golpes e roubo de dados. Além disso, os consumidores de aparelhos irregulares não contam com assistência técnica e nem garantia do fabricante.
“A homologação garante que o smartphone passou por testes rigorosos e atende aos padrões de segurança e desempenho da rede brasileira. Celulares piratas colocam o consumidor em risco e podem expor seus dados e suas contas pessoais”, afirma Luiz Carneiro, diretor da área de Dispositivos Móveis da Abinee.
A Abinee orienta os consumidores a desconfiar de preços muito abaixo da média, especialmente em marketplaces, e de ofertas relâmpago. Orienta também a verificar o selo de homologação da Anatel na embalagem, no aparelho ou no manual; e a confirmar o modelo homologado no site: https://informacoes.anatel.gov.br/paineis/certificacao-de-produtos/consulta-de-produtos
Impactos econômicos para o país
Além de afetar a segurança dos usuários, o mercado ilegal compromete o crescimento da indústria nacional. A estimativa é de que a venda de celulares irregulares cause evasão fiscal de cerca de R$ 4 bilhões por ano no Brasil, prejudicando o ambiente de concorrência justa, a geração de empregos e a capacidade de investimento em inovação. “Contrabando é prejuízo coletivo. Quando alguém compra um aparelho irregular, perde o consumidor, perde a indústria e perde o país”, reforça Luiz Carneiro.