Informe Abinee
dadãos, mas também respeitar ao flu- xo de informações”. Nesse sentido, o diretor da ANPD afirmou que aspectos da LGPD, que carecem de regulamen- tação, serão tratados por meio de re- soluções ou mesmo guias informativos. A visão do setor privado Apresentando a visão do setor priva- do, o estrategista em Tecnologias para a Indústria da Intel, Igor Freitas, afirmou que o tema envolve diversos segmentos e está cada vez mais incorporado na cultura das corporações. Ele ressaltou, no entanto, que há a percepção de que as soluções de segurança ainda não são levadas ao máximo, apesar de hoje já existir tecnologias para mitigar riscos, desde o nível de criptografia do hardware. Segundo Freitas, a amplia- ção do uso de Inteligência Artificial, por meio de algoritmos que podem an- tever ataques cibernéticos ou analisar pacotes de redes, será uma ferramenta importante para dar um salto de quali- dade nas soluções de segurança. tamos somente atrás de EUA e Cana- da”, observou. O equilíbrio para a criação de legis- lações que não limitem a adoção de tecnologias e ao mesmo tempo garan- tam a proteção dos usuários e o ritmo na adoção de medidas foram os prin- cipais assuntos abordados pelo diretor da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Arthur Pereira Sa- bbat. Segundo ele, as ações possíveis no âmbito do Executivo Federal, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pes- soais (LGPD), devem servir de base para iniciativas tanto do setor privado como para estados da Federação. “A nação tem que caminhar como um só bloco”, afirmou. Sabbat salientou que o papel da ANPD é facilitar o cumprimento da LGPD, criando diretrizes simples, dire- tas e viáveis para não se tornar uma legislação complexa para as orga- nizações, podendo gerar mais custos e inviabilizar atividades. “Temos que pensar na proteção dos dados dos ci- painel cibersegurança
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