Informe Abinee

eles o de componentes eletrônicos que minha entidade representa.” Em relação aos acordos comerciais, Barbato criticou as negociações fei- tas com países, como Indonésia e Vietnã, que possuem custo de pro- dução bastante inferiores aos do Brasil e oferecem baixa proteção ao trabalhador e condições de traba- lho precárias. “Esperamos, portanto, que outros países passem a ser prioritários, como o México, os países da Amé- rica Central, a África do Sul en- tre outros, e ingressem no nosso rol de prioridades, pois são mercados potencialmente importantes para o Brasil”, disse. Dirigindo-se a Gue- des, completou: “tenho certeza que Vossa Excelência há muito tempo já determinou, no âmbito de seu Ministério, que as prioridades nos Acordos Comerciais considerem os interesses e as peculiaridades da in- dústria do Brasil.” O encontro ocorreu no Hotel Wind- sor, em Brasília, com a presença de empresários e autoridades, e foi transmitido para centenas de execu- tivos e para a imprensa. Os setores que compõem a Coali- zão Indústria e representam 45% do PIB da indústria são: Aço; Automoti- vo; Brinquedos; Calçados; Cimento; Comércio Exterior; Construção Civil; Elétrico e eletrônico; Farmacêuticos; Máquinas e equipamentos; Plástico; Químico; Têxtil. Na reunião de junho, o tema princi- pal foi a reforma tributária. O minis- tro explicou sua estratégia de fazer a reforma em etapas, começando pela criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), resultado da fusão da contribuição ao PIS e da COFINS. Depois, viriam as refor- mas do Imposto de Renda, do IPI e a criação do “passaporte tributário”. Guedes também reafirmou o com- promisso do Ministério com a rein- dustrialização. institucional

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