Revista Abinee 99 agosto/2019

agosto 2019 | Revista Abinee nº 99 | 47 sionamento melhoram, em média, quase 30%, podendo chegar a 60%. Por fim, custos de investimento têm impacto positivo de 23%, podendo alcançar 50%. Em OpEx (despesas ope- racionais), os benefícios são ainda mais numerosos. A economia tanto no consumo quanto no custo de energia é de, em média, 24% e 28%, podendo chegar a 85% e 80%, respectivamente. A produtividade aumenta, em média, 24%, podendo alcançar 50%. Quanto à disponibilidade e ao tempo de vida útil do equipamento, o índice é de 22% em média, podendo atingir 50%. E os custos de manu- tenção melhoram, em média, 28%, poden- do chegar a 75%. Em Sustentabilidade, Velocidade e De- sempenho, última categoria, os impactos são percebidos em quatro frentes: otimi- zação da emissão de CO2, com 20%, em média, até 50%; redução dos incidentes relacionados ao conforto dos ocupantes, com 24%, em média, até 33%; otimização do tempo para comercialização, com 11%, em média, até 20%; e, finalmente, retorno do investimento, sendo 5,3 anos a média e 0,75 ano o melhor resultado. Na América do Sul, temos vários cases de sucesso a compartilhar, e, para exempli- ficar, citarei um do Brasil. Por aqui, um dos destaques da TD fica por conta do Aquapolo, o maior empreendi- mento para produção de água de reuso in- dustrial da América do Sul e o quinto maior do planeta. É responsável por produzir 1.000 litros de água de reuso por segundo para o Polo Petroquímico do ABC Paulista. Uma solução de conectividade, controle, jeito que todo gestor quer automação e análise de dados possibilitou 30% de diminuição do consumo de energia, aumento de 25% da eficiência operacional e 25% de redução do custo de propriedade. Partindo para a conclusão Eu não poderia terminar este artigo sobre a força da TD sem, antes, tocar em um ponto de dor: ciberseguran- ça – prioridade absoluta. Para que as organizações tenham êxito nesta guerra cibernética, é imprescindível, primeiramente, conscienti- zar líderes e demais colaboradores sobre a importância de seguir políticas, normas e protocolos de segurança. Em segundo lugar, é preciso investir em formação, em capacitação para que os profissionais es- tejam aptos a implementar as várias ferra- mentas já disponíveis. E, por fim, deve-se monitorar, regularmente, os processos de ponta a ponta, sempre com foco em melho- rias contínuas. Ou isso, ou o prejuízo pode ser incalculável. Reforço que há, sim, evidências por toda parte quanto ao valor operacional, finan- ceiro, ambiental e estratégico da transfor- mação digital. As histórias de sucesso vão se acumulando. O que os empresários e gestores têm que decidir, rapidamente, é se querem protagonizar uma delas, ou se deixarão as coisas acontecerem até eles próprios virarem história... * Presidente da Schneider Electric para América do Sul. A Schneider Electric é líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação.

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