Revista Abinee 98 - Julho/2019

32 | Revista Abinee nº 98 | julho 2019 Elimin é colocar segurança Abinee alerta para os riscos de segu- rança decorrentes de uma eventual mudança na legislação que estabelece o terceiro pino (“fio terra”) nas tomadas e plugues, em discussão pelo governo federal. De acordo com a entidade, o retorno à situação anterior representa um retrocesso na prevenção de acidentes. Além disso, a mudança já foi assimi- lada pelo consumidor e uma alteração agora traria ônus à população. Para a Abinee, a atual discussão é contrapro- ducente. Isto porque o principal motivo para a implantação do padrão brasileiro foi eliminar a pos- sibilidade de choque elétrico com risco de morte, o funcionamento inseguro com aquecimento e risco de incêndio, e as perdas de energia devido a cone- xões inseguras. Amudança trouxe efeitos positivos. Entre 2000 e 2010, antes da adoção do padrão, a média anual de acidentes fatais provocados por choques elétricos era de 1,5 mil ocorrências. Hoje (números de 2018), a média é de 600 ocorrências anuais. Com a construção de novos edifícios com padrão brasileiro de plugues e tomadas, o número de acidentes fatais tende a diminuir ainda mais. Padrão adotado impede choque elétrico O terceiro pino nas tomadas e nos plugues tem uma razão de ser, justificada tecnicamente, pela ne- cessidade que alguns aparelhos têm de conexões de aterramento (o chamado “fio terra”). É o caso de refrigeradores, fogões, ferros de passar roupa, fornos de micro-ondas, etc. A obrigatoriedade de- ve-se à exigência da Lei nº 11.337/2006, alterada pela Lei 12.119/2009, que determina que todas as novas edificações devem possuir sistema de ater- ramento. Já os aparelhos com dupla isolação, que não devem ter conexão de aterramento, são conec- tados com plugue de dois pinos. Entre eles, estão A nho 2019

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