Revista Abinee 96 - Dezembro/2018
dezembro 2018 | Revista Abinee nº 96 | 5 contrários à medida que, entretanto, deve ser feita com o devido acompanha- mento das reformas mencionadas. Sabe- mos que iniciativas como a redução de alíquotas, por exemplo, são passíveis de entrar em vigor com uma simples cane- tada, enquanto reformas estruturais exi- gem uma longa discussão e aprovação com o Congresso. Por esta razão, res- saltamos a necessidade de serem rea- lizados simultaneamente os ajustes e a abertura. O novo governo se mostrou sensibili- zado com esta preocupação e nos asse- gurou que a abertura será feita de manei- ra gradual, planejada e negociada. A este respeito, Carlos da Costa nos concedeu entrevista, publicada nesta edição. Outra preocupação do setor diz res- peito à reformulação da Lei de Informáti- ca depois da decisão do painel da OMC que condenou o Brasil. Estamos, entre- tanto, confiantes de que esta questão, mesmo com as mudanças na estrutura ministerial, será avaliada com a devida atenção. Da mesma forma, continuaremos com nossa atuante interlocução com o Legis- lativo, em especial com os novos parla- mentares, para a manutenção desta polí- tica que tem vigência até 2029. Em resumo, todas as medidas adota- das pelo novo governo devem caminhar no sentido de resgatar a confiança na economia, mostrando que o Brasil é viá- vel para se produzir. O próximo presidente do Brasil terá, a partir de 2019, responsabilidade e com- promisso de levar adiante estas ques- tões de forma definitiva. Não temos mais espaço para errar. Humberto Barbato - presidente executi- vo da Abinee em total falta de sincronia com a racio- nalidade necessária para a efetivação de um ambiente globalizado e competitivo. Não há mais como as empresas serem produtivas atuando em meio ao caos da complexidade tributária vigente e sendo obrigadas a manter estruturas apenas para recolher impostos. Os primeiros encontros que tivemos com integrantes do novo governo, a sa- ber, com o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão e com o futuro secretário de Produtividade e Competi- vidade, Carlos da Costa, já nos indica- ram uma boa disposição da nova equipe em dialogar e uma compreensão dos an- seios da indústria. Durante essas conversas tivemos oportunidade de apresentar temas que preocupam o setor. Entre estes assuntos está a abertura comercial, discutida na presença de diversas entidades empre- sariais. Demonstramos que não somos Eduardo Raia
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