Relatório Anual 2020

132 RELATÓRIO ANUAL 2020 Palavra do Diretor Regional Alexandre Magno d´Assunção Freitas: Um fato positivo de 2020 foi a demonstração da força e da capacidade da indústria mi- neira, com destaque para o setor eletroeletrônico. A crise gerada pela Covid-19 trouxe, no primeiro momento, preocupação, ansiedade e uma redução considerável da pro- dução na maioria das empresas. As avaliações preliminares para o ano eram as mais pessimistas possíveis. Porém, a partir do segundo semestre a força de nossa indústria ressurgiu com todo o seu vigor. As empresas se adaptaram prontamente e se reinven- taram; a produção iniciou um processo de recuperação poucas vezes observada. O completo engajamento da Abinee no processo de apoio e busca da viabilização políti- ca e econômica do nosso setor produtivo foi fundamental e preponderante. Em Minas, a união de forças entre a Regional da Abinee e o Sinaees, por sua vez apoiado pela Fiemg, ajudou a pavimentar o caminho da retomada que até então pa- recia intransponível. Muitos setores da indústria eletroeletrônica mineira fecharam 2020 com crescimento da produção e do número de empregos gerados, outros man- tiveram os níveis de faturamento do ano anterior e poucos apontaram uma queda considerável no faturamento anual. As indústrias mineiras do setor eletroeletrônico iniciam 2021 com um alto grau de otimismo e boa parte delas prevê investimentos para aumentar e modernizar a produção. Caso tenhamos sucesso com a aprovação das tão esperadas reformas administrativa e fiscal, novamente em pauta em nosso Congresso neste início de 2021, não temos dúvidas que estaremos iniciando um novo ciclo virtuoso da nossa indústria. REGIONAL PARANÁ E SANTA CATARINA Pesquisa Abinee no Paraná e Santa Catarina - Reflexos da Covid-19 Em pesquisa aplicada às indústrias do setor eletroeletrônico no Paraná e Santa Ca- tarina, a Abinee buscou identificar os impactos econômicos, logísticos e sociais, cau- sados pela pandemia. Entre os índices apurados, destacam-se o uso de recursos para manutenção de empregos como o trabalho em home office (apontado por 27% das respondentes no Paraná e 41% em Santa Catarina) e a redução da jornada de traba- lho e salários (indicada por 29% das indústrias catarinenses e 36% das paranaenses). A pesquisa demonstrou ainda que 45% das indústrias paranaenses e 58% das catari- nenses mantiveram o nível operacional das fábricas entre 60% e 100%. Webinar “Perspectivas para a Indústria no Pós-Pandemia” Em pesquisa feita com as indústrias associadas da Regional PR-SC, foram levantados os temas que naquele momento eram de maior interesse e sensíveis aos negócios. A partir desses temas identificados, foi promovido o webinar “Perspectivas para a Indústria no Pós- Pandemia”, no qual se abordou, entre outros temas, a retomada