O Do sonho à realidade em 10 anos From dream to reality in 10 years O Brasil fez em 10 anos o que não fizera em 100 na área de telecomunicações. O País está muito próximo de cumprir a meta de universalizar e democratizar o uso do telefone, tornando-o um serviço essencial e acessível a pessoas e empresas. O avanço desde 1998 foi também qualitativo. Além da oferta imediata de linhas fixas e móveis, o País conta hoje com canais de alta velocidade para o tráfego de dados, serviços especializados dirigidos a nichos de mercado, recursos humanos bem preparados e uma indústria de equipamentos moderna e eficiente, capaz de atender à demanda dos consumidores finais e das concessionárias, em todas as suas exigências e especificações. Quando a Abinee surgiu, em 1963, era raro encontrar telefone nas residências. Nove anos mais tarde, em1972, a realidade ainda não mudara: só dois de cada 100 brasileiros dispunham de telefone em casa. Naquele mesmo ano, a Itália tinha 16 telefones por 100 habitantes, o Japão, 27, o Canadá, 40 e os Estados Unidos, 58. Só em 1998 o país alcançaria a Itália de 1973, com uma defasagem de 25 anos ou um quarto de século. Telefone não era serviço – era um bem, cotado muitas vezes em moeda estrangeira, que deveria ser incluído na declaração de renda de pessoas físicas e jurídicas. A fila de espera por uma linha levava anos. E o único meio de evitá-la era recorrer ao mercado e desembolsar valores muito superiores aos necessários hoje para a compra de celulares de última geração. In the area of telecommunications Brazil did in 10 years what it hadn’t done in a hundred. The country is very close to fulfilling the goal of universalizing and democratizing the use of the telephone, making it an essential service accessible to people and companies. The advance since 1998 has also been qualitative. Apart from the immediate offer of fixed and mobile lines, the country today counts on high speed channels for data traffic, specialized servicesm aimed at market niches, well prepared human resources and a modern and efficient equipment industry, capable of meeting the demand of end consumers and concessionaires, in all their demands and specifications. When Abinee came into being in 1963, it was rare to find a telephone in a residence. Nine years later, in 1972, reality still hadn’t changed: only two in each hundred brazilians had a phone at home. The same year, Italy had 16 telephones per hundred inhabitants, Japan, 27, Canada, 40 and the US, 58. Only in 1998 would the country reach Italy in 1973, with a delay of 25 years; a quarter of a century. A telephone wasn’t a service, it was an asset, often quoted in foreign currency, and which had to be included when filing an income tax return, individual or corporate. The waiting line for a phone was years long. And the only way to jump the line was to resort to the market and pay out amounts much superior to those needed today to buy the latest-generation cell phone. 79 Ab i n e e 45 ye a r s - Th e Vo i ce o f t h e E l e t r i ca l a n d E l e t r o n i c s I n d u s t r y o f B ra z i l
RkJQdWJsaXNoZXIy NTY5NTk=